O Brasil enfrenta sua quinta onda de calor em 2025, que iniciou na segunda-feira, 3 de fevereiro. Este fenômeno climático, intensificado pelas mudanças climáticas globais, caracteriza-se pela formação de áreas de baixa pressão atmosférica. As temperaturas elevadas têm sido uma constante, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país, onde o bloqueio atmosférico mantém o predomínio de sol e calor.
Na cidade de São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) não prevê mudanças significativas no clima até o final da semana. As temperaturas devem variar entre mínimas de 19ºC e máximas de 34ºC, segundo a Climatempo. Apesar do calor intenso, há previsão de pancadas de chuva isoladas entre terça-feira, 4, e quinta-feira, 6, conforme informações da Climatempo e da Meteoblue, parceira meteorológica suíça.
Quais são os efeitos das ondas de calor?
As ondas de calor têm uma série de impactos significativos no ambiente e na sociedade. Em áreas urbanas, como São Paulo, o calor extremo pode exacerbar problemas de saúde pública, como desidratação e insolação. Além disso, o aumento do consumo de energia elétrica para refrigeração pode sobrecarregar a infraestrutura elétrica, levando a possíveis apagões.
Nas regiões rurais, o calor intenso pode afetar a agricultura, reduzindo a produtividade das culturas e aumentando a evaporação de água dos reservatórios. Isso pode levar a uma escassez de água, impactando tanto o consumo humano quanto a irrigação agrícola.
Como as mudanças climáticas influenciam as ondas de calor?
As mudanças climáticas têm um papel crucial na intensificação das ondas de calor. O aumento das temperaturas globais, causado pela emissão de gases de efeito estufa, altera os padrões climáticos, tornando eventos extremos mais frequentes e intensos. O aquecimento global contribui para a formação de áreas de alta pressão que bloqueiam sistemas de chuva, prolongando períodos de calor.
Essas mudanças afetam não apenas o clima local, mas também têm repercussões globais, como o derretimento de geleiras e o aumento do nível do mar. A adaptação e mitigação desses efeitos são desafios urgentes para governos e comunidades em todo o mundo.
Quais são as previsões para outras regiões do Brasil?
Enquanto o Sudeste enfrenta calor intenso, a região Norte do Brasil, incluindo estados como Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará, está sob alerta de chuvas intensas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê precipitações entre 30 e 60 milímetros por hora, acompanhadas de ventos fortes de 60 a 100 quilômetros por hora.

Essas condições climáticas adversas podem causar cortes de energia, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. A população dessas áreas deve estar atenta aos alertas meteorológicos e tomar precauções para minimizar riscos.
Como a população pode se preparar para ondas de calor?
Para enfrentar as ondas de calor, é essencial que a população adote medidas preventivas. Manter-se hidratado, evitar exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia e utilizar roupas leves são práticas recomendadas. Além disso, é importante estar atento aos boletins meteorológicos e seguir orientações das autoridades locais.
O planejamento urbano também desempenha um papel vital na adaptação às mudanças climáticas. A criação de espaços verdes, a melhoria da infraestrutura de transporte e a promoção de práticas sustentáveis podem ajudar a mitigar os efeitos das ondas de calor nas cidades.
Veja também:
- Frente fria traz ar polar e chuva para o Brasil durante feriados
- Previsão do tempo para o feriado prolongado em São Paulo
- Previsão do tempo em Mato Grosso do Sul: o que esperar nos próximos dias?
- Previsão do tempo no Rio Grande do Sul durante o feriadão de Páscoa e Tiradentes
- Previsão do tempo em Minas Gerais durante o feriado prolongado