A Starlink, liderada por Elon Musk, está planejando expandir significativamente sua operação no Brasil. A empresa já possui autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar no país e agora busca adicionar 7,5 mil satélites à sua constelação atual. A proposta está sob análise, com uma reunião para avaliação agendada para 13 de fevereiro de 2024.
Atualmente, a Starlink opera com 6.350 satélites em órbita, conforme divulgado por Elon Musk em setembro de 2023. A ampliação das operações busca avançar na oferta de internet em áreas remotas do Brasil, proporcionando conexão rápida e estável a locais de difícil acesso.
Como Funciona a Tecnologia de Internet da Starlink?
A Starlink utiliza satélites “não geoestacionários” ou de “baixa órbita”, que orbitam mais próximo da Terra comparado aos satélites tradicionais. Este modelo permite oferecer internet banda larga com menores latências, essencial para regiões isoladas. Esta tecnologia tem se mostrado vital para conectar áreas rurais e comunidades onde os meios convencionais de conectividade são limitados ou inviáveis.
Acordos e Desafios Regulatórios para Empresas de Internet por Satélite
Para operar no Brasil, empresas de internet por satélite como a Starlink precisam obter autorização da Anatel. Esta regulamentação visa garantir que as operações sejam realizadas dentro das normas legais e técnicas exigidas. O processo regulatório inclui apresentação de documentações e, em alguns casos, parcerias locais, como exemplificado pelo acordo potencial entre a Telebras e a SpaceSail.
A SpaceSail é uma empresa chinesa interessada em fornecer serviços de internet por satélite no Brasil. Com 40 satélites atualmente em órbita, a SpaceSail planeja expandir para 648 satélites nos próximos 14 meses e atingir 15 mil até 2030. Para que isso ocorra, será necessário protocolar uma documentação completa na Anatel, incluindo a abertura de um CNPJ no Brasil.
Qual é o Futuro da Internet por Satélite no Brasil?
A aproximação de empresas como a Starlink e a potencial futura entrada da SpaceSail ilustram um interesse crescente na utilização de satélites para comunicações no Brasil. Este segmento se revela promissor, especialmente para áreas onde a infraestrutura de internet convencional não está presente. A decisão da Anatel em relação à expansão da Starlink poderá ser um ponto de inflexão, incentivando novas tecnologias e investimentos no território brasileiro.
À medida que a tecnologia de satélites de baixa órbita avança, espera-se que a competitividade no setor se intensifique, trazendo benefícios não só para consumidores em áreas remotas, mas também para o mercado local como um todo em termos de inovação e infraestrutura digital.
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