Durante anos, ouvimos a expressão “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar” como forma de dizer que algo improvável não acontece duas vezes. Mas será que isso tem base científica?
A resposta é: mito!
A verdade é que os raios podem, sim, cair várias vezes no mesmo lugar e isso acontece com mais frequência do que imaginamos. Locais altos, pontiagudos ou feitos de metal são alvos ideais para descargas elétricas atmosféricas.
Exemplos reais: onde isso acontece?
1. Empire State Building (EUA)
O icônico arranha-céu em Nova York é atingido por raios cerca de 20 a 25 vezes por ano! Seu tamanho e estrutura metálica o tornam um “ímã” natural.
2. Cristo Redentor (Brasil)
O monumento no Rio de Janeiro já foi atingido diversas vezes, inclusive sofrendo danos. Em 2014, o dedo da estátua foi parcialmente destruído por um raio.

Por que os raios escolhem certos lugares?
Os relâmpagos procuram o caminho mais curto e condutor até o solo. Lugares altos, com boas propriedades condutivas (como metais), são preferidos pelas descargas elétricas.
Curiosidades extras sobre raios
- Um raio pode atingir temperaturas de até 30 mil °C — mais quente que a superfície do Sol.
- A probabilidade de ser atingido por um raio ao longo da vida é de cerca de 1 em 15.000.
- Raios podem percorrer até 8 km de distância da tempestade original!
O famoso ditado está cientificamente incorreto. Sim, um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar e, em alguns casos, ele cai muito mais do que isso! Agora que você sabe a verdade, compartilhe essa curiosidade e ajude a desmistificar mais um mito popular.