Em um esforço para fortalecer o serviço público, o Governo Federal anunciou a abertura de um novo Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) para 2025. Este concurso disponibilizará 3.652 vagas em diversos órgãos federais, marcando uma expansão significativa em relação às edições anteriores. A iniciativa busca atrair profissionais qualificados para diferentes áreas da administração pública.
As vagas são distribuídas entre 2.844 para cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. Do total, 2.480 vagas são destinadas a preenchimento imediato, enquanto 1.172 formarão um cadastro de reserva. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está coordenando o processo, com a expectativa de que as convocações ocorram rapidamente após a homologação dos resultados.
Quais instituições estão envolvidas no CPNU?
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um dos principais órgãos participantes, oferecendo 300 vagas para o cargo de Analista do Seguro Social. Além do INSS, outras instituições como a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e agências reguladoras, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM), também estão envolvidas. Os salários iniciais para os cargos variam entre R$ 7 mil e R$ 17 mil, com potencial de crescimento ao longo da carreira.
O formato do concurso seguirá o modelo da edição anterior, com provas aplicadas simultaneamente em várias cidades do país. A prova objetiva está prevista para outubro de 2025, seguida por uma prova discursiva em dezembro para os candidatos que avançarem na primeira fase.
Como será estruturado o concurso?
O CPNU será organizado em nove blocos temáticos, permitindo que os candidatos escolham entre diferentes cargos dentro de suas áreas de interesse. Este formato visa aumentar a flexibilidade e o número de candidatos que podem avançar para a etapa discursiva, ampliando as oportunidades tanto para ampla concorrência quanto para cotas.

Uma novidade nesta edição é a implementação de códigos de barras para a identificação dos candidatos nas provas, substituindo o método anterior de preenchimento manual. Esta mudança busca aumentar a segurança e a eficiência do processo de seleção.
Quais são as medidas de inclusão previstas?
O concurso manterá políticas de inclusão com cotas específicas: 20% das vagas serão reservadas para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência e 30% para candidatos indígenas, especialmente em cargos relacionados à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Além disso, haverá vagas regionais em estados como Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Pernambuco.
O CPNU também introduzirá novas carreiras transversais, como Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, que atenderão ministérios como Justiça, Defesa e Desenvolvimento Regional. Para mais informações e atualizações sobre o concurso, os interessados devem acessar o portal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.