Ao considerar a aquisição de um carro novo, muitos compradores se deparam com a questão da desvalorização veicular. Esse fenômeno, conhecido como depreciação no valor do automóvel, começa no momento em que o veículo deixa a concessionária e segue impactando seu preço de revenda ao longo dos anos.
No Brasil, o ritmo dessa queda de valor pode variar conforme fatores como marca, modelo, quilometragem, estado de conservação e até tendências do mercado automotivo. Estar atento à depreciação é fundamental para quem busca minimizar perdas financeiras na hora de trocar de veículo.
O que influencia a desvalorização de um veículo?
A desvalorização de carros é, em grande parte, impactada pelo ano de fabricação e pela demanda do mercado. Outros pontos de destaque incluem o custo de manutenção, a eficiência no consumo de combustível e alterações nos preços sugeridos pelas montadoras. Quanto menor o custo operacional e maior a busca pelo modelo, menor tende a ser a queda percentual do valor do usado.
Além disso, veículos com alta taxa de revenda costumam apresentar depreciação amenizada, sobretudo quando possuem histórico de manutenção atualizado e baixo índice de sinistros. Modelos recém-lançados, que rapidamente se tornam populares, também costumam perder menos valor no curto prazo.
Quais carros desvalorizam menos em 2025?
Segundo levantamentos recentes, entre os carros mais vendidos no primeiro semestre de 2025, alguns modelos chamaram atenção pela menor desvalorização depois de um ano de uso. A palavra-chave depreciação de carros aparece com frequência em debates sobre investimentos automotivos, já que pode representar diferença relevante no bolso do motorista.
Dentre as opções analisadas, o Volkswagen T-Cross na versão Sense registrou o menor índice de desvalorização, com perda média de 9,6% no valor de tabela em doze meses. Outros veículos que se destacaram nesse aspecto incluem:
- Volkswagen Polo Track: -10,7%
- Honda HR-V EX: -10,2%
- Toyota Corolla Cross XR: -14,1%
- Fiat Argo 1.0 MT: -16,3%
Já o Fiat Mobi Like apareceu como um dos campeões de desvalorização, com perda percentual acima de 29%, reforçando a importância de análise pré-compra baseada no histórico de mercado.
Como calcular a depreciação do seu carro?
Para quem deseja estimar a depreciação de veículo, a comparação entre o valor de compra zero-quilômetro e o preço de mercado após um ano de uso serve como referência prática. Ferramentas como a Tabela Fipe, amplamente utilizada para consultas automotivas no país, são recursos fundamentais nessa etapa.
- Consulte o preço de venda sugerido pelo fabricante para o modelo desejado.
- Verifique o valor médio encontrado para o mesmo veículo usado após doze meses de circulação.
- Divida a diferença entre esses valores pelo preço original do carro novo.
- Multiplique o resultado por 100 para encontrar a porcentagem de depreciação anual.
Esse cálculo simples facilita a comparação entre diferentes modelos e ajuda a evitar surpresas prejudiciais na hora de trocar de carro.
Por que observar a depreciação antes de comprar?
A depreciação de carros é uma variável indispensável para a tomada de decisão consciente no momento da compra. Ela afeta não apenas pessoas físicas, mas também empresas e frotistas, que buscam otimizar seus investimentos e diminuir perdas patrimoniais futuras.
Analisar o comportamento da desvalorização permite escolher modelos menos sujeitos à queda brusca de valor e projetar, com mais segurança, o custo total de propriedade ao longo do tempo.
Observa-se que cada perfil de consumidor pode se beneficiar de pesquisa detalhada sobre histórico de preços, reputação da marca, liquidez e custos indiretos, contribuindo para decisões mais equilibradas e informadas no universo automotivo.