O cenário das motocicletas no Brasil em 2025 mostra um mercado dinâmico, com movimentações que refletem tanto a tradição das principais marcas quanto as mudanças no perfil dos consumidores. Os dados mais recentes sobre as motos mais vendidas em junho evidenciam a preferência por modelos consagrados, além de apontar tendências importantes para o setor. A Honda, por exemplo, segue ocupando posições de destaque, mas outras fabricantes também ganham espaço, acompanhando a evolução das demandas do público.
As estatísticas atualizadas até o início de junho indicam que modelos de baixa e média cilindrada continuam sendo os mais procurados. Essa escolha está relacionada ao custo-benefício, à economia de combustível e à praticidade para o uso diário, especialmente em grandes centros urbanos. Além disso, fatores econômicos e novidades tecnológicas influenciam diretamente o desempenho de cada motocicleta no ranking de vendas.
Quais são as motos mais vendidas no Brasil em junho de 2025?
O levantamento do setor revela que a Honda CG 160 lidera o ranking de vendas, com mais de 13 mil unidades comercializadas em junho. Logo atrás, a Honda Biz mantém sua posição entre as preferidas, seguida pela Honda POP 110i, que se destaca pelo uso em entregas e deslocamentos urbanos. Outros modelos que figuram entre os mais vendidos incluem a Honda NXR 160 e a Mottu Sport 110i, cada uma atendendo a diferentes perfis de consumidores.
Além das líderes, marcas como Yamaha e Shineray também aparecem no ranking, com modelos como a Yamaha YBR 150 e a Shineray XY 125. Essas opções atraem principalmente pelo preço competitivo e pela oferta de versões que atendem tanto quem busca economia quanto quem prioriza desempenho. O mercado ainda observa uma presença crescente de motocicletas elétricas e híbridas, embora sua participação ainda seja limitada.
O que explica a preferência por motos de baixa cilindrada?
A busca por motos de baixa cilindrada se justifica por diversos fatores. Entre eles, destacam-se:
- Economia de combustível: modelos menores consomem menos, o que é fundamental diante das variações nos preços dos combustíveis.
- Facilidade de manutenção: peças acessíveis e mão de obra mais barata tornam esses veículos mais atrativos.
- Versatilidade: ideais para o trânsito intenso das cidades e para atividades profissionais, como entregas.
- Custo de aquisição: valores mais baixos facilitam o acesso ao primeiro veículo ou à renovação da frota.

Esses pontos explicam por que modelos como a Honda CG 160 e a Biz continuam liderando as vendas, mesmo diante de lançamentos e inovações no segmento.
Como as tendências do mercado de motocicletas impactam o setor em 2025?
O desempenho das motos mais vendidas reflete mudanças importantes no comportamento do consumidor brasileiro. A preferência por veículos práticos e econômicos mostra que muitos buscam soluções para mobilidade urbana e atividades profissionais. Além disso, a presença de marcas como Yamaha e Shineray indica uma diversificação nas escolhas, impulsionada por preços competitivos e novas opções de financiamento.
O interesse por motos elétricas e híbridas também começa a crescer, impulsionado por preocupações ambientais e incentivos fiscais em algumas regiões. No entanto, desafios como infraestrutura de recarga e custo inicial ainda limitam a adoção em larga escala. As fabricantes têm investido em tecnologia e inovação para atender a essas demandas, lançando modelos mais eficientes e seguros.
Quais desafios logísticos o setor enfrenta atualmente?
O mercado de motocicletas no Brasil enfrenta obstáculos relacionados à cadeia de suprimentos, como atrasos na entrega de componentes e aumento nos custos de frete. Essas questões afetam tanto a produção quanto a disponibilidade dos modelos nas concessionárias, impactando o tempo de espera dos consumidores. Para contornar esses desafios, as montadoras buscam alternativas como a nacionalização de peças e o investimento em processos automatizados.
O acompanhamento constante das tendências de consumo e a adaptação rápida às mudanças do mercado são essenciais para manter a competitividade. O setor deve continuar inovando, tanto em produtos quanto em processos, para atender a um público cada vez mais exigente e diversificado. A expectativa é que, até o final de 2025, novas tecnologias e modelos ampliem ainda mais as opções disponíveis, consolidando o Brasil como um dos principais mercados de motocicletas do mundo.