O mercado de motos elétricas no Brasil está em plena expansão, especialmente a partir de 2025, quando as principais fabricantes nacionais começaram a lançar suas primeiras versões. Este movimento é impulsionado pela crescente demanda por alternativas de transporte mais sustentáveis e econômicas. No entanto, enquanto essas novas opções ainda não estão amplamente disponíveis, as motos elétricas mais vendidas no país são de fabricantes menos conhecidas, que oferecem modelos simples e voltados para o trânsito urbano.
De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a maioria das motos elétricas vendidas no Brasil são importadas e comercializadas através de revendas ou serviços de aluguel, especialmente para entregadores e mototaxistas. Este mercado é dominado por modelos que oferecem baixa autonomia e motorização, mas que atendem bem às necessidades urbanas.
Quais são as motos elétricas mais vendidas no Brasil?
A CPx, de origem australiana, lidera o ranking de vendas de motos elétricas no Brasil. Com 2186 emplacamentos em 2024, este modelo é amplamente utilizado por startups de empréstimo para entregadores e mototaxistas. A CPx é uma scooter elétrica que oferece uma autonomia de até 130 km e uma velocidade máxima de 90 km/h, com potência de até 5,4 cv. Sua bateria pode ser recarregada rapidamente, o que a torna uma opção prática para o uso diário.
Outro modelo popular é a GCX S8, uma pequena scooter voltada para trânsitos mais lentos. Com motores que variam entre 2.000W e 3.000W, ela atinge velocidades de até 70 km/h e oferece uma autonomia de até 50 km. Apesar de simples, a GCX S8 vem equipada com luzes em LED e um painel digital de 5 polegadas.
Como as motos elétricas estão transformando o transporte urbano?
As motos elétricas estão revolucionando o transporte urbano no Brasil ao oferecer uma alternativa mais sustentável e econômica em comparação com os veículos a combustão. Modelos como a Rotom W125 e a Shineray SHE 3000 são exemplos de como essas motos estão se tornando cada vez mais acessíveis e práticas para o uso diário. A Rotom W125, por exemplo, oferece uma potência de até 4.300 W e uma autonomia de 100 km, enquanto a Shineray SHE 3000, apesar de ser um modelo mais antigo, ainda é popular devido à sua potência de 3.000 W e autonomia de 120 km.
Além disso, a Watts W160 se destaca como a moto elétrica mais potente da marca, com 10.000 W de potência e uma autonomia máxima de 120 km/h. Seu design futurista e características diferenciadas, como um farol quadrado, a tornam uma opção atraente para os consumidores que buscam inovação e desempenho.
O futuro das motos elétricas no Brasil
O futuro das motos elétricas no Brasil parece promissor, com a expectativa de que mais fabricantes nacionais entrem no mercado e ofereçam modelos ainda mais avançados e acessíveis. A crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade e a busca por soluções de mobilidade mais eficientes estão impulsionando essa transformação. À medida que a infraestrutura de carregamento se expande e as tecnologias de bateria evoluem, espera-se que as motos elétricas se tornem uma escolha cada vez mais popular entre os brasileiros.
Em resumo, o mercado de motos elétricas no Brasil está em uma fase de crescimento e adaptação, com um potencial significativo para transformar o cenário de transporte urbano no país. Com a chegada de novos modelos e a melhoria das tecnologias existentes, as motos elétricas prometem oferecer uma alternativa viável e sustentável para os desafios de mobilidade urbana.
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